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Música para Todos emociona público do HMA e abrigo Lar de Jesus

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Do início do ano até setembro, o projeto já realizou 14 apresentações em sete instituições do Recife e Região Metropolitana

Aos poucos as cadeiras vazias da recepção do Hospital Miguel Arraes, em Paulista, foram sendo ocupadas por pacientes, acompanhantes e funcionários. Poderia ser um dia comum de atendimento, se não tivesse a apresentação especial do projeto Música para Todos promovido pelo Grupo EBRASIL. A exibição foi realizada na última quinta-feira (22) pelo quinteto de cordas da Orquestra Criança Cidadã formado por Yuri Tavares, Calini Brito (violinos), Raul Victor (viola), Genilsa Bezerra (cello) e Elton Xavier (contrabaixo). No repertório não faltam os clássicos “Outono”, de Vivaldi, “Por una cabeza”, de Carlos Gardel e sucessos nacionais como “Carinhoso”, “Lamento Sertanejo”, “Asa Branca” e “Mourão”.

Para a assistente social do Hospital Miguel Arraes Lucianna Quirino, a apresentação tem o poder de transformar as pessoas que estão em uma rotina estressante dentro da instituição. Ela conta porque é tão importante iniciativas como esta realizada pelo Grupo EBRASIL. “Foi a primeira vez que tivemos essa apresentação e isso traz a modificação na rotina, uma leveza, principalmente para os acompanhantes que puderam dar uma desopilada. A gente vê como é legal, como é importante momentos como esse para dar uma leveza numa rotina que é tão tensa e dolorosa. É uma forma de inspirar”, disse.

No período da tarde, foi a vez do abrigo espírita Lar de Jesus, localizado no bairro da Torre, receber uma edição do projeto. Cerca de 30 idosas que vivem na instituição tiveram a oportunidade de assistir a uma apresentação da orquestra que contou com a participação do quinteto formado por Daniel Bernardino (violino), Alysson Santiago (violino), Cícero Jr. (viola), Davyd França (cello) e Wekson Kevin (contrabaixo).

Para a funcionária do Grupo EBRASIL, Kaline Amaral, que foi pela primeira vez a uma apresentação do projeto, a ideia de levar música a locais onde as pessoas não podem sair é de muita sensibilidade. “Adorei participar dessa ação, pois esse público é muitas vezes carente de afeto, de atenção e tem uma rotina sofrida e pesada”, relatou. “Acredito que outras ações culturais poderiam ser realizadas, pois sabemos que faz um bem muito grande para essas pessoas”, finalizou Kaline.